sexta-feira, 12 de setembro de 2008

sou.

sou possessiva, agressiva, intuitiva, imaginativa.
sou intimista, pessimista, passivista e autista.
sou rancorosa, amorosa, impetuosa e as vezes, glamurosa.
sou verde, azul, amarelo e lilas.
sou camisa branca, calça jeans, óculos e allstar.
sou tudo, nada, muito e pouco.
sou feliz, triste, alegre e apavorada.
sou unhas cor café, sou café na xícara

sou muitas coisas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

nunca quis.

Toca o telefone. Quem poderia ser? Acabara de estar com ela, sentindo aquela respiração tensa e ofegante me reprimindo. Como se a cada palavra eu levasse um tapa na cara. Ela insiste. Toca desesperadamente e sem pausas. O tocar mais longo e insistente. Não para.
O que ela poderia querer? Depois daquilo. Depois de tanto gritar e de tanto esperar.
Um silencio e um urrar. Uma inconstância sem nome, que afligia fortemente pela angustia do desconhecido. Ela, em pé. Vestindo nada mais que a blusa que a dei e um short rasgado. Descabelada do jeito que eu gostava. Roendo as unhas por querer falar mais que seus lábios podiam suportar.
Uma lagrima acontece. Um piscar de olhos demorado. Aquele que não quer ver. Fecha, abre e continuo lá, esperando outra palavra alem daquelas já ditas.
Me faz morrer. Dizia repetidamente. Não queria assim, nunca quis. E agora, para onde iríamos? Pela porta para nunca mais.
Telefone toca. Não quero mais. Não tem mais o que ser dito. Mas continuava. Paralisado. Estático e infinito.

Alo?
Você quer?
Porque você quer?

Também te amo.

tell me...



I'm not a friend of yours anymore
I'm not a friend of yours anymore

Tell me every bend, tell me all the dance I'll never know
Tell me every fence, tell me all the caves you'll never show
I'm not a friend of yours anymore
I'm not a friend of yours
And tonight I hate birds
I hate birds
I hate birds
And tonight I hate birds
I hate birds
I hate birds
I hate birds
I hate birds
I hate birds